Bairros onde há a maior concentração de casos notificados de dengue são Cruz das Armas, Mangabeira, Cristo Redentor, Bairro das Indústrias e Oitizeiro.
A cidade de João Pessoa registrou 5.999 casos notificados (clinicamente confirmados) de arboviroses no período de janeiro até 28 de junho deste ano. Desse total, 4.684 são casos de dengue, 1.162 de chikungunya e 153 de zika vírus. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (30), pela Secretaria de Saúde.
De acordo com a gerente de Vigilância em Saúde, Raquel Moraes, as ações de combate priorizam as áreas mais propensas ao desenvolvimento do mosquito vetor, o Aedes Aegypti.
“Os agentes de endemias realizam visitas domiciliares. Durante essas visitas, repassam instruções preventivas e, quando localizados focos, fazem a eliminação, utilizando larvicidas. No caso de ambientes mais extensos, é feita a aplicação com bombas perifocais que permitem amplo alcance”, explicou.
Os bairros onde há a maior concentração de casos notificados de dengue são: Cruz das Armas (409), Mangabeira (351), Cristo Redentor (287), Bairro das Indústrias (264) e Oitizeiro (227).
Já os locais com maior número de casos notificados de chikungunya são: Mangabeira (210), Bancários (105), Castelo Branco (70), Jardim Cidade Universitária (51) e José Américo (46).
Em relação aos casos de zika vírus, os bairros com maior número são: Mangabeira (6), Valentina Figueiredo (4), Cristo Redentor (3), Jardim São Paulo (3) e Mandacaru (3).
A Vigilância Ambiental de João Pessoa orienta que a população deve estar atenta aos cuidados que devem ser seguidos rotineiramente, como descartar o lixo corretamente e evitar deixar objetos que sejam considerados como potenciais para permitir o acúmulo de água e, consequentemente, a proliferação do mosquito.
Também é recomendado fechar possíveis depósitos de água como potes, tambores, filtros, tanques e caixas d’água; preencher os pratos de plantas com areia ou lavá-los semanalmente; lavar os bebedouros de animais domésticos; cobrir piscinas; tapar e limpar ralos; manter as calhas sempre limpas; manter os sacos de lixo fechados e secos até seu recolhimento; não jogar lixo em terrenos baldios, entre outros cuidados.
Se a população quiser denunciar focos do mosquito vetor das arboviroses e/ou solicitar uma visita da Vigilância Ambiental, é disponibilizado o telefone: (83) 3214-7924.
A demanda será registrada e serão realizados os encaminhamentos necessários, dentro da programação do serviço. O horário de atendimento ao público é de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.
Para tirar dúvidas sobre os sintomas de arboviroses e saber quando e onde deve procurar assistência médica, as pessoas podem entrar em contato, via Whatsapp, pelo número: (83) 98654-6377.
O usuário é atendido por um profissional de saúde que vai dar as orientações necessárias. O canal funciona de segunda a sábado, das 8h às 19h.
Em caso de sintomas mais leves, a população deve buscar atendimento nas Unidades de Saúde da Família (USF) presentes em vários bairros da capital.
Em casos mais graves, em que o usuário necessite de atendimento de urgência, o atendimento pode ser feito em uma das quatro Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) da capital.
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